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Projeto
Fundação Luís Eduardo Magalhães FLEM
Jovens aprendizes apresentam Sarau da Diversidade na Flem

Quem esteve no 2º Sarau da Diversidade, promovido por jovens aprendizes do Programa Nossa Travessia, nesta quinta-feira (5), no auditório da Fundação Luís Eduardo Magalhães, em Amaralina, emocionou-se com a mensagem transmitida por cerca de 70 meninos e meninas por meio de expressões artísticas.

Teatro, dança, poesia e protestos foram algumas das atividades apresentadas no 2º Sarau da Diversidade - No compasso da Arte - por jovens aprendizes que transformaram o auditório da Flem em palco da diversidade, cultura, inclusão e esperança. Eles usaram a arte para falar sobre o enfrentamento diário do racismo e preconceito contra pessoas negras e pobres.

Projeto idealizado pela Pontos Diversos - Associação para Promoção da Diversidade Sociocultural e Ambiental, desenvolvido em parceria com a Fundação Luís Eduardo Magalhães (FLEM) e apoiado pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MPE) e Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), o Nossa Travessia é um programa que comporta os projetos ArteMente e FLEM Social, com o intuito de proteger jovens em situação de vulnerabilidade social e pessoas portadoras de transtorno mental, com foco na aprendizagem e inserção no mundo do trabalho.

De acordo com Renata Martorelli, presidente da Pontos Diversos, o 2º Sarau é culminância das ações quem vêm sendo realizadas. “Este evento foi produzido integralmente por eles, aprendizes já desenvolvidos, com outra visão, mais empoderados sobre as perspectivas da diversidade e essa culminância teve uma celebração como consequência para encerrar o ano, não como um evento de finalização de ano, mas como um processo que tem alcançado resultados”.

O presidente da Flem, Rodrigo Hita, assistiu ao Sarau pela primeira vez. Ele prometeu se esforçar para aumentar o número de jovens assistidos. “É um trabalho sério e de muita responsabilidade. Eu acabei de ver aqui uma potência artística. Parabenizo e digo que vamos articular contatos e abrir portas, porque sabemos que essa parceria pode aumentar a rede de alcançados”, afirmou o presidente, emocionado.

Em meio às apresentações, o jovem aprendiz Daniel Souza, do setor de tecnologia da Fundação, apresentou uma música de sua autoria. Conhecido pelo seu jeito introvertido, ele surpreendeu o público cantando rap. “Eu busco cantar o meu cotidiano e este sarau é a minha oportunidade de oferecer à sociedade consciência a partir das minhas vivências. É o que eu tento fazer, tanto na minha comunidade quanto aqui, na Flem”. Daniel tem 20 anos e além de rapper quer ser programador.

Desde 2017, a parceria Pontos Diversos e Fundação Luís Eduardo Magalhães, atua com pessoas em situação de vulnerabilidade social, a partir de 14 anos em faixa etária elegível para aprendizagem profissional, sendo uma porcentagem delas portadoras de deficiência.